quarta-feira, agosto 30, 2006

Tres Dicas

Tenho que confessar: sou um dinossauro do rock. Pra quem não conhece, essa expressão identifica seres cultores de um rock praticamente extinto. No meu caso é o rock progressivo. Mas não me importo. Foi nele que debutei num estilo de música que fez minha cabeça. Até hoje me emociono ouvindo musicas de trinta anos atrás. Podem ser datadas, mas grande música. Dentre os grupos preferidos, sem dúvida o que mais me identifiquei foi com o YES. Como os caras já estão ‘véinhos’ e semi-aposentados, resolvi arriscar num cover que descobri na programação do Café PIU-PIU, o YESSONGS. Fui lá conferir, quinta passada, meio com um pé atrás. Afinal tocar YES, pra mim sempre foi um desafio. Mas os caras me surpreenderam pro bem. No inicio estavam mais preocupados com a equalização do som, afinal o controle da mesa era da casa, e o som do YES precisa de uma equalização apurada, pois todos os instrumentos tem linhas melódicas independentes. É preciso ouvir tudo simultanêamente. Mas os caras são muito bons mesmo. Além de serem, exceto o baterista, jovem mas competente, velhos de estrada. Tem Gerson Tatini, no baixo, ex-Moto Perpétuo e Alex Bessa nos teclados, ex-Terço (pós Flavio Venturini) e Rita Lee.


A segunda dica e a Orquestra Jovem Baccarelli. Fui assiti-los na Praça da Paz no Ibirapuera, nesse último domingo. Novamente com um pé atrás. Pensei ‘vamos lá ver o que os neguinho da favela estão aprontando’. Sim, porque essa orquestra é formada por moradores da favela Heliópolis, aqui em São Paulo. Mas foi de arrepiar. Cheguei no final da apresentação e só deu pra ouvir O Guarani do Carlos Gomes. Tudo bem que o fato de você saber que ali não estavam filhinhos de papai que estudaram desde o berço esplendido, influi na emoção. Afinal eu sei o quanto de dedicação o estudo da música exige. Mas os caras são bons mesmo. O caso é mais de dedicação e motivação que, com certeza tem o dedo de Silvio Baccarelli, o idealizador da orquestra, e seus auxiliares. Não se consegue esse resultado só com boas intenções. Tem que cobrar ingresso pra ver. Não é caso de assistencialismo. É profissionalismo levado a sério. O nível e muito alto. Você percebe a paixão com que tocam. Segue um depoimento de um componente:

"Minha vida, tal qual a de todos os integrantes da Orquestra Jovem Baccarelli, mudou muito a partir do momento que passamos a ter contato com a música clássica. A música, como qualquer forma de arte, engrandece o homem intelectual, social e espiritualmente.Apenas quem mora em uma 'favela' sabe o que é ser discriminado pelo lugar em que se vive. O fato de estarmos em um palco, sermos uma atração e conseguir emocionar e alegrar as pessoas nos faz sentir muito felizes e importantes e isso não há puem pague. Sem falar na oportunidade que nós temos de nos profissionalizarmos na música, profissão extremamente nobre e gratificante.Hoje, ser um instrumentista profissional é a meta de vários integrantes da Orquestra e eu também sou uma delas. A música é algo divino e quando chegamos no teatro esquecemos de tudo e isso faz muito bem. Hoje eu tenho uma meta na vida e graças ao maestro Baccarelli sei que posso chegar lá, só depende de mim".Denise Alves de Souza, 17 anos – Violinista

A última dica, diz respeito ao evento que se realizou no Ibirapuera no último domingo, cuja apresentação da Orquestra Baccarelli fez parte. Foi o lançamento da exposição COEXISTÊNCIA, promovida pela Casa da Cultura Judaica, que estará aberto até o final de setembro. È uma exposição itinerante que se iniciou em Israel, pré ataque ao Líbano, of course. Achei a camiseta promocional do evento sensacional. Traz a meia lua, símbolo da religião islâmica, a estrela de Davi, símbolo do judaísmo e a cruz dos cristãos (com certeza a mais feinha, mas no contexto até que ficou bem), compondo a palavra COEXISTÊNCIA. Pena que não achei uma foto pra mostrar. Mas pretendo ir ver a exposição, que se compõem de quadros de diversos artistas sobre o tema. Nada mais atual. Já convidei meu amigo Mustafá, que de inicio se mostrou entusiasmado, mas quando soube que seria na Casa da Cultura Judaica, deu uma desculpa e saiu pela tangente. Esses ‘Brimos’!

terça-feira, agosto 29, 2006

Será que agora vai?

Estou aqui, finalmente direto de Jarinu, agora com Windows XP Master-Premium-Plus Advanced-Deluxe, e com conexão ITelefônica, ainda discada, mas que parece ser mais rápida. E, claro, uma vela de sete dias acesa, por segurança, pra conexão não cair.
Como a emoção é muita quero, por hoje, só indicar um cara que, não sei com que paraquedas, caiu aqui no meu blog e, para meu espanto, diz publicamente que gostou, e ainda por cima me linkou. Como gentileza gera gentileza, fiz o mesmo. Marconi Leal é meu mais novo xodó da lista à direita.
Se você está tristezinho com os temas deste blog, dá uma passada por lá que não vai se arrepender. É uma delícia de texto. Nonsense puro, besteirol da mais alta qualidade, prazeirosas viagens na maionese. Enfim, tudo para tornar seus dias mais felizes. Abração Marconi!

A Força do Saber

Vocês já devem ter ouvido falar do ‘peso do saber’.
É algo como você ganhar um baú, na tenra infância, e ir colocando dentro dele todos os livros que for lendo. Você vai crescendo, ficando mais forte, lendo mais livros e jogando tudo lá dentro. E verificando que ainda consegue erguer o mesmo.
Até que um belo dia, maduro, mais alguns livros adicionados, você percebe que não mais consegue levantar, um milímetro que seja, o maldito do chão. Pronto, você apurou o seu coeficiente de saber. Aferiu o verdadeiro ‘peso do saber’.
Está na hora, então, de descobrir a ‘força do saber’. Para isso basta você, assim como eu outro dia, sentar de forma mais estabanada na sua cama para tirar o sapato, e ouvir aquele característico som de madeira rachando. Antes de sair blasfemando contra a gloriosa Casas Bahia, você dá uma olhada e percebe que o suporte do estrado está irremediavelmente arregaçado, bem no ponto do parafuso de fixação e sustentação. Àquela hora da noite, o sono batendo, seu olhar vai de encontro ao famoso baú, esquecido no canto do quarto. O instinto gambiarra fala mais alto e, imediatamente, lança mão de uma dúzia deles para servir de suporte ao estrado e ao seu sono.
A altura não fica perfeita, mas nada que um ajuste fino não resolva. Sai então Sir Graham Greene (Pontos de Fuga, 229 páginas) e entra um denso e consistente Dostoiéviski (Crime e Castigo, 555 páginas, incluindo a ficha de leitura). E você pode dormir o sono dos justos, amparado pela nata da literatura mundial.
Já que Sir Graham Greene ficou dando sopa sobre a cama, nada mais justo que retirar-lhe uma citação para finalizar:
"Escrever é uma forma de terapia; fico algumas vezes imaginando como todos aqueles que não escrevem, compõem ou pintam conseguem fugir da loucura, da melancolia e do medo pânico inerentes à condição humana."

terça-feira, agosto 22, 2006

A Mostruosa Sombra do Ciúme

Não me considero uma pessoa ciumenta, ponto. Mas isso, que pra mim deveria ser uma qualidade, não é compartilhado pela maioria das pessoas.
Aceito conviver com pessoas ciumentas, mesmo porque, encontrar uma que não seja é difícil.
Primeiro vamos ver como é conviver com o ciúmes alheio. Já vivi casos que demonstram que, na maioria das vezes, no meu sempre, as suspeitas são injustas e criam os maiores dissabores por nada.
O simples fato de defender uma moça que estava sendo acusada de procedimentos não muito louváveis, na versão da rádio-peão, para subir na empresa, deu margem a duvidar do meu ‘tão grande interesse em defende-la’. Só podia ser porque ela era jovem, bonita e eu, claro, tinha um caso com ela. Detalhe, só conhecia a moça de vista e por uma ou duas conversas ocasionais.
Mais grave ainda, num restaurante, numa mesa de canto, conversando com a sua companhia que está à direita. De repente você é acusado de olhar pra uma outra que está em direção diametralmente oposta. Quem? Aquela, a loira. Tinha que ser uma loira. Pergunto, de forma singela, como ela poderia saber pra quem eu estava olhando, numa mesa que tinha umas quinze pessoas, se para fazer isso tinha que girar a cabeça de cento e oitenta graus. É óbvio, Mané, porque a pessoa alvo dos meus olhares impuros, até mudou de lugar para ficar mais ‘visível’. Aí não deu jeito. Teve confusão, briga, choros e... separação.
Pensei até em fazer contato com a tal senhora, porque essa já nem era novinha. Ia procura-la, contar o acontecido e pedir uma ajuda para reparar o estrago. Mas aí descobri que era uma advogada, casada, com fazenda aqui na região e, bem, achei melhor deixar pra lá, que ia arrumar mais confusão ainda. O jeito foi me virar com flores e mais alguns presentes e, claro, o desejo mútuo de voltar. Mas não foi fácil. E tudo a partir do que?
Pior quando a minha ausência de ciúmes é que cria problema. Uma vez, por volta das dez da noite, meio de semana, sou informado: “vou dar uma volta de carro”. Aonde? Sei lá, por aí. Uma hora depois, já deitado, ela chega e, sinceramente, não lembro o que falei. Se perguntei se estava tudo bem, se queria conversar, mas como não estava dormindo, devo ter falado algo que, com certeza não foi uma recriminação. Algum tempo depois comentando o caso com minha irmã, ela foi categórica em afirmar que eu devia fazer uma cena de ciúmes. Que era isso que ela estava esperando. Damm!
Outra vez, outro restaurante, descemos do carro e eu entrei enquanto ela ficou na porta brincando com nosso cachorro que tinha ido junto, mas ia ficar lá fora. Um cara sentado numa mesa externa conversa com ela. Provavelmente pedindo o telefone do cachorro. Fiz o pedido, ela entrou, almoçamos e voltamos pra casa. No meio da tarde, no meio de um cafuné, ela solta o petardo: você tem ciúmes de mim? A piscada que dei, me denunciou e, não quis mentir: não! Seco demais, né. Precisava de um complemento, algo como, veja bem, quer dizer, não, não é bem assim, depende, espera aí, vem cá. Essa foi dose. Fui criticado até pela minha cabelereira.
Será que o ciúmes é um sintoma de algo mais? Eu não me acho ciumento porque confio na outra pessoa. Confio que ela esteja comigo porque gosta, e porque a faço feliz. Não ligo que ela saia sozinha, ou em minha companhia, com uma roupa mais sensual e, numa festa, seja alvo de olhares gulosos dos demais cuecas, e invejosos das donzelas. O importante é que, no fim da noite, quando ela tirar a linda roupa sensual, serei eu o admirador único do espetáculo.
Pra mim o ciúmes só se manifesta numa situação de concorrência, em que a conquista ainda não se deu por completo, ou quando você precisa abaixar a cabeça pra passar na porta, ou seja, em algumas fases do relacionamento é até aceitável, e necessário.
Será que sentir o ciúmes do parceiro supre alguma carência do relacionamento? Por exemplo, você não é muito carinhoso, não dá muita atenção ao que ela fala, ou quando dá, discorda, etc, etc e etc, que a lista das falhas masculinas é enorme. Mas se você for ciumento, isso tudo pode ser perdoado?
No livro de memórias da Danuza Leão ela afirma que a mulher prefere ser mais desejada do que amada. Será mesmo verdade? Isso até poderia explicar alguma necessidade desse sentimento. Por favor, me acudam!
Falei do ponto de vista masculino, mas os malefícios do ciúme excessivo atinge os dois lados. Outro ponto: não creio que apenas o ciúme seja causa suficiente para uma separação, mas sua ‘monstruosa sombra’, como diz Caetano, quase sempre está presente. Só pra esclarecer.

quinta-feira, agosto 17, 2006

De novo o Oriente Médio

A primeira vez que tomei contato com a questão sionista foi na adolescência, através do livro ‘Exodus’ de Leon Uris.
Ele narra, de forma romanceada, mas com certos conteúdos documentais, o êxodo do povo judeu, fugindo da Europa nazista, e indo dar na ‘Terra Prometida’. Um belo livro.
Criou-se o imbróglio. Com a vitória dos aliados, o drama do holocausto, aquele contingente de refugiados judeus traumatizados e dispostos a não mais serem enxotados. A perda da inocência, definitiva, do mundo.
Uma resolução da ONU, me parece, autorizou a criação do Estado de Israel, e junto criou um novo problema: o que fazer com os palestinos, os índios modernos, desalojados?
Para dar abrigo a uns, criaram-se novos refugiados. Quem pode manda. Quem não pode? Vira terrorista?
Amparados pelo apoio da opinião pública e, principalmente pelos EUA vitoriosos e elevados a super potência, Israel resolveu defender com unhas, dentes e tecnologia, seus "direitos adquiridos". Em 68, numa guerra relâmpago (seis dias exatamente), anexou novos territórios. Em 73, no Yonkippur, novas anexações, logo povoadas pelas colônias judaicas.
Por essa época comecei a questionar esse Deus, que devia ser único, mas, em não sendo unânime, em seu nome se matava e se subjugava. Bom, até aí nada de novo no front. Mas de que vale ele, então? Onde estava o humanismo, que não conseguia atingir corações e mentes para trazer a harmonia?
Se já era complicado naquela época, que dirá hoje, mais de 30 anos decorridos. Um detalhe lido no ‘Dito Assim’(post de 31/07): já, e a um bom tempo, existe uma nova geração que não conhece o que é viver em paz, em ambos os lados. Será que esse desconhecimento do que é a vida sem guerra, não é mais um ‘complicômetro’ para o entendimento.
Hoje existem o Hamas e o Hizbollah, que praticam atos terroristas, sempre hediondos, porque se valem do fator surpresa. Mas na época da formação do Estado de Israel havia o Irgon, grupo sionista clandestino. Foram considerados terroristas pelos britânicos, que abriram mão da Palestina Britânica, e pelos próprios judeus de Israel. Mas, em 72, vieram a fundar o Likud. Entre seus lideres figuravam Menachem Begin e Yitzhar Shamir, que chegaram a governar Israel.
Então, simplesmente classificar organizações como terroristas, não significa desconsiderar o que elas representam. O Hamas disputou e venceu eleições na Palestina.
Enquanto a idéia de que, para cada israelense morto num atentado, dez palestinos, não importa se velho, criança ou terrorista, deve ser sacrificado, não há como pensar em solução.
Se o problema árabe/judeu foi criado por uma sandice com epicentro europeu e, enquanto ambos os lados acharem que podem resolver isso pelo terror, de guerrilha ou de estado; enquanto quem tem poder de coerção sobre as partes em conflito, abdicar desse poder; enquanto se encarar a cultura muçulmana, apesar de todas suas idiossincrasias aos olhos ocidentais, como retrógrada e desprovida de valor; enquanto os interesses econômicos pelo petróleo ditarem as políticas de conchavo com oligarquias árabes não representativas; enquanto a idéia de aniquilamento do inimigo imperar; bom, pra quem acredita, só resta rezar por uma solução.
P.S.: esse post estava escrito já a algumas semanas, no auge dos combates no Líbano. Hoje existe uma trégua, que espero perdure. É impressionante o estrago feito, agora que imagens podem ser feitas com mais calma. Não acredito que pela força se imponha um vitorioso, mas parece que essa está sendo a lógica utilizada. Isso vai dar merda!

domingo, agosto 13, 2006

Viajando na maionese

Com a humildade de quem não conhece tanto quanto gostaria a alma feminina, e com a presunção de um Dr. Kinsey tropical, ouso identificar dois tipos de orgasmo feminino. Um seria tipo 'Nona Sinfonia', do mestre Ludwig. O outro eu chamaria de 'clássico bossa-nova'.
Como podem notar, ambos de indiscutível qualidade.
Mas, meu caro produtor musical, para usufruir das delícias do primeiro, voce teria que dispor de uma orquestra sinfônica, um coro e um regente de coro, uma soprano, uma contralto, um barítono, um tenor, um Karajan pra reger o conjunto e, claro, pra não disperdiçar tudo isso, um Royal Albert Hall como teatro, no mínimo. Ao passo que para o segundo, com apenas um violão, dispensando até o banquinho se tiver um sofá ou algo mais confortável, você pode cantar baixinho: "Vai minha tristeza e diz a ela que sem ela não pode ser..."

quinta-feira, agosto 10, 2006

Uma idéia (réplica), e mais um pouco.

Nesse post expus uma idéia, mas meus ilustres comentadores não capturaram sua essência. Incompetência minha, com certeza.
Eu não estava defendendo o voto obrigatório, ou as votações em aberto no congresso. O que propunha era um mecanismo que alie o processo eleitoral a uma agenda de assuntos simples mas relevantes, que deveriam ser analisados pelos candidatos, e teriam que ser votados pelo congresso após a eleição.
Mandei até um e-mail para o deputado Fernando Gabeira que, infelizmente não teve resposta. Já pensou se enviasse o mesmo e-mail para o Roberto Jefferson e ele respondesse?
Mas, alvíssaras, Eliane Cantanhede, nessa coluna da folha, tem uma proposta que julgo ser na mesma direção. Ela propõe criar "uma instância multi-disciplinar e descontaminada, de fora, para propor as mudanças e obter um pacto de aprovação."
Cada vez me convenço mais que o que deve ser feito, em várias áreas, já é consenso. E nesse consenso existem pequenas coisas que podem ser feitas.
O que emperra é que as pequenas ações vem sempre acompanhadas de questões de longo prazo, adiando o possível para as calendas.
Exemplos, de áreas distintas, tirado de Contardo Calligaris versus o comentário do meu amigo Valter, no referido post: Valter - "de nada adiantaria estas opções propostas, Wilson, se não houver mais educação para este triste povo. " ; Contardo - "A lista das ações necessárias para melhorar a segurança pública no país é sempre encabeçada por uma declaração geral do tipo: "A sociedade brasileira deveria se tornar menos desigual e, com isso, não produzir nem reproduzir exclusão social".
Dá pra entender? Existem ações que podem ser adotadas no curto prazo, independente do pano de fundo do que seria o ideal. Mas, com diz Contardo, caimos nas armadilhas que emperram o possível com o ideal. O ideal não existe. Parafraseando Gilberto Gil é "uma meta defendida pelo goleiro’ e que, ainda por cima, ‘joga na seleção’.
Em tempo: para quem acha que o Brasil é campeão em corrupção, tente entender as ‘licitações’ que as empresas americanas estão ganhando para reconstrução do Iraque que, para quem não sabe, foi destruído pelos próprios. Botam nossos mensalões e sanguessugas no chinelo, em termos de valor.
Mais em tempo, ainda: não estou procurando justificativas para a corrupção no Brasil, nem dizer que o que é bom pros EUA é bom pro Brasil.

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