quinta-feira, julho 27, 2006

O Seu Amor

Nesse post, no segundo verso, procurei fazer uma citação de obras que me marcaram de forma significativa. Assim aparecem o filme "Sob o céu que nos protege" de Bertolucci, os livros "Trópico de Câncer" de Henry Miller, e "Servidão Humana" de W. Somersat Maugham. Faltava uma música, e eram tantas que me vinham a cabeça, mas a eleita, que se encaixou melhor foi "Coração Vagabundo" de Caetano Veloso.
Mas hoje, lendo "Ame e dê vexame" de Roberto Freire, me lembrei dessa maravilha, que bem poderia ter entrado no poema:

O seu amor (Gilberto Gil)

O seu amor
Ame-o e deixe-o
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Brincar
Ame-o e deixe-o
Correr
Ame-o e deixe-o
Cansar
Ame-o e deixe-o
Dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ser o que ele é

Essa música esta no disco ‘Doces Bárbaros’, de 76, gravação ao vivo de show com material inédito, com Caetano, Gil, Bethânia e Gal Costa, que eu tinha, mas sumiu, mas tudo bem, deve estar em mãos amigas. Interessante que, como conta RF, a idéia inicial surgiu a partir do slogan da ditadura militar que dizia "Brasil, ame-o ou deixe-o". Incrível aonde a imaginação do poeta levou pela simples troca do ou pelo e.
Roberto Freire utilizava essa música em suas sessões de Somaterapia, método terapêutico criado por ele nos anos setenta, e difundido por seguidores até hoje.
Suas conclusões apontam que raros foram os jovens que assumiram ter essa forma libertária de amar, mas quase todos sonham com essa possibilidade. Entretanto, a maioria dos que alcançaram propiciar essa liberdade aos próprios sentimentos e à pessoa que amam, acabaram por perder o objeto amado. Como diz o ditado ‘não se faz omelete sem quebrarem-se os ovos’.

terça-feira, julho 18, 2006

Apenas uma idéia

Alo! Tem alguem ai, ainda! Estou aqui numa lan house de Jarinu, num teclado em que os acentos n'ao (viram) funciona. Mas vamo que vamo!
Se estou aqui e porque meu micro esta com problemas, certo, e elementar.
Nessa volta, queria falar mais um pouco de politica (argh!). Principalmente em funcao do comentario da Criss a esse post, que so vim a saber hoje. Pra variar ela discordou, mas tudo bem; parafraseando a propria: aqui só não vale mulher com mulher (viram, troquei de teclado).
Tem uma coisa que ela disse que também concordo. Tá na hora de acabar com o voto obrigatório. Isso caiu como uma luva pra uma idéia que tive algum tempo atrás. Angustiado com o inicio da propaganda eleitoral... obrigatória, pensei em algo que pudesse incrementar esses momentos de inutilidade. Porque não vincular, principalmente às eleições proprocionais, alguns temas que os candidatos teriam que, ai sim, que delícia, obrigatóriamente, se posicionar. Por exemplo: contra ou a favor do fim do voto obrigatório. Depois de darem seu posicionamento poderiam falar a bobagens que quisessem.
Seria um jeito fácil de podermos cobrar posteriormente. Lógico que as votações das questões que foram levadas para a campanha, teriam que ser abertas, outro tema que poderia ser colocado nessa agenda básica, para posicionamento, conforme também pediu a Cris.
Enfim, haveriam diversas questões que teriam que ser pensadas, por exemplo, quem definiria os temas a serem, obrigatóriamente, debatidos. Mas a idéia básica não me parece fora de propósito. Aceitam-se adesões. Ou críticas.

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