sexta-feira, novembro 10, 2006

Lapidar

Memórias Conjugais
Composição: Paulinho da Viola

Lapidar
Foi a sua frase
Proferida de um jeito natural
Registrei esta preciosidade
Sem alarde
No meu livro de memórias conjugais
-“Tenho asas, meu amor, preciso abri-las
Ao seu lado não sou muito criativa”
Depois dessa
Fui em busca do meu antidepressivo
E afundei
No sofá com meus jornais

Minha cara no espelho já diz tudo
Desconfio de um carma secular
Pelo jeito, eu também sou um embrulho
Mas eu juro, deste muro
Amanhã vou me jogar

Resolvi
Vou tomar um providência
Pra começar, lá no bar do seu José
Para ver
Se exorcizo este domingo – céu nublado
E esta mala
Que não larga do meu pé
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Tu...tu...tu...tu...tu....

Indagado sobre essa sua nova mania de só andar com prostitutas, Juvenal foi lapidar na sua resposta: “Desisti das filhas. Agora resolvi me entender direto com suas digníssimas progenitoras.”

Tu...tu...tu...tu...tu...tu...
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Nota (de parte) da redação: A direção desse blog vem a público esclarecer que o, digamos... texto acima, é produção independente de alguém que, covardemente, não assume nome nem sobrenome, apenas se auto-intitulando de “O Outro”. Essa entidade que, por normas do ‘manual da redação’, não pode ter sua opinião colocada em itálico por não poder, juridicamente, ser caracterizada como opinião/obra de terceiros, se infiltrou nos meandros da rede e, usurpando usuário e senha do titular desse blog, interferiu na sublime análise preparada para essa pequena obra prima do nosso querido mestre portelense.
Essa ‘persona non grata’, hedonista, esteta, que não hesita em abandonar seus amigos em busca da frase de efeito perfeita, sem avaliar violências e mágoas que possam estar sendo (ugh! gerundismo maledeto) perpetradas, vem, aqui e agora, ser objeto de veemente contestação e consternação.
Já que o objetivo desse post foi totalmente desvirtuado, só nos resta dizer que a difamação presente no ruído machista e sexista acima, não traduz, em tempo e forma nenhuma, nossa opinião sobre esse ser frágil, sensível, compreensivo e tolerante chamado mulher. E tentamos ter dito!

2 Comments:

At novembro 11, 2006 10:10 AM, Blogger valter ferraz disse...

O que passa? Por que cargas d!agua alguém faria um troço desses? Coisas estranhas acontecem neste mundo blogosférico. Isso num tá prestando.
Vou alí volto já, vou colher maracujá. Fui.
Bração procê

 
At novembro 12, 2006 6:27 PM, Anonymous Anônimo disse...

Tenho lapdado meus impulsos, é verdade, se não... poeta... só Deus sabe onde vou parar.Coraçao de poeta é assim, ora bombeia o amor, ora bom beia o pecado! Te vejo lá no Portal

 

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