segunda-feira, abril 03, 2006

Interlúdio

Ou eu muito me engane
Mas eu sei de seus planos
Na retina, nos olhos
Da menina
Todos seus planos

De voar, de debandar
Realçar o seu olhar
De dizer o que resta
De fazer o que presta
Música, amor,
Simpatia e festa


Essa ‘coisa’ aí em cima eu escrevi, a long long time ago, para registrar um momento mágico. O momento em que duas pessoas percebem uma mesma sintonia. Compartilham um desejo comum de se conhecerem, e anteveêm todas as delícias possíveis. O instante em que a conquista por um lado e a sedução por outro, se sentem recompensadas, únicas e loucas. Por que estou lembrando disso? Porque ontem, foi o dia que mais te amei dos muitos que estivemos juntos. Não teve sexo, embora coisas que foram ditas tenham excitado bastante, mas foi até melhor assim, porque tinha medo que ele não acompanhasse o que estava sentindo. Foi maravilhoso poder passar o tempo todo só te observando. Encantado com sua beleza, com seu jeito de menina, sua calça jeans desbotada e sua jaqueta de estimação, que você nem quis deixar no carro, dizendo, que se roubassem, o carro, afinal estávamos em Sampa, você ia sentir muita falta dela. Os poucos abraços e beijos tiveram sabor de fruta madura e suculenta tirada do pé.
Ainda resta um longo caminho a percorrer, mas a vontade de trilha-lo é muita. Os medos? Ah! Pra eles a gente dá uma banana, porque já sabemos como supera-los. O Tédio? Nossa loucura e imaginação irão dar conta. O resto?... tudo que faltar a gente inventa.

1 Comments:

At abril 04, 2006 8:13 AM, Blogger valter ferraz disse...

O nosso amor a gente inventa...
Vai fundo, entregue-se, sem questionamentos, sem dúvidas e medos, o caminho voces já conhecem, complicar prá quê?

 

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