quarta-feira, dezembro 21, 2005

Em busca do tempo perdido

Hoje li essa pérola do Fabrício Carpinejar, via blog do Kbção:

"Passamos a vida procurando a sinceridade e a confundimos com agressão. Há coisas que eu penso que não podem ser ditas, senão vou atacar quem eu amo. Amor é educação, trato, respeito, cuidado, não é falar de qualquer jeito e a toda hora o que sobe à cabeça. Uma relação aberta fecha o futuro - há mais passado do que presente. Segredos são sadios e não deve contar os mínimos pensamentos para provar a franqueza. Qual é a graça da nudez se ela é totalmente exposta logo no início? Velar e desvelar são regras da pintura e da sensualidade. Pornografia é não permitir espaço para sugestão. Não permitir brechas. Não vale a pena contar tudo, vale a pena ser tudo, inclusive a imaginação."

Me lembrei, então, de uma simples frase lida deste libertino radical, e que cito de memória:

"Se eu não puder pensar em voz alta ao teu lado, não poderei te amar."

Identifico duas posturas antagônicas mas que devemos procurar harmonizar. O ideal seria que conseguissemos aplicar a segunda a maior parte do tempo, mas sabendo que não será possivel o tempo todo. Precisamos estar atento aos seus efeitos no relacionamento, e saber a hora em que o silencio, a aceitação, até mesmo a boa e recíproca submissão é a melhor saída. Me sinto cada vez mais de mudança para a primeira postura.

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